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quinta-feira, 17 de junho de 2010

A ambientalização dos conflitos sociais

Divulgamos aqui a palestra do Prof. José Sérgio Leite Lopes, "A ambientalização dos conflitos sociais", uma das grandes inspirações do nosso projeto. Colocamos aqui alguns trechos, e na sequência divulgaremos em novas postagens alguns momentos do evento "Cidade das Águas", que reuniu técnicos, pesquisadores, estudantes e habitantes do arroio, envolvidos com a gestão ambiental na cidade. Parte desta palestra pode ser conferida no artigo "Sobre processos de "ambientalização" dos conflitos e sobre dilemas da participação", publicado na Revista Horizontes Antropológicos, que está disponível online:

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-71832006000100003&script=sci_arttext





As leis ambientais têm sua origem em conflitos sociais:




Sobre José Sérgio Leite Lopes:


José Sérgio Leite Lopes
é Professor de Antropologia no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), além de pesquisador bolsista do CNPq. Em 2003 e 2004 desenvolveu atividades como pesquisador e professor visitante na Universidade Federal de Pernambuco (na pós-graduação de Sociologia). Durante mais de vinte anos tem trabalhado na temática da cultura das classes trabalhadoras no Brasil. Nos últimos anos vem também dando atenção à história social da sociologia do trabalho, à antropologia do esporte, assim como à relação entre meio ambiente e modos de controle público. É autor de O Vapor do Diabo: O Trabalho dos Operários do Açúcar (Paz e Terra, 1976) e A Tecelagem dos Conflitos de Classe na Cidade das Chaminés (Marco Zero/ Ed.UnB, 1988) e organizador de livros sobre mudança e reprodução social no Nordeste e cultura e identidade operária. Destacamos, sobre a temática ambiental, "A Ambientalização dos Conflitos Sociais: participação e controle público da poluição industrial",
José Sérgio Leite Lopes (coord.); Diana Antonaz, Rosane Prado, Gláucia Silva (orgs.). Relume Dumar, 2004. Uma resenha sobre o livro pode ser encontrada em: http://antropologia.com.br/res/res29_1.htm





6 comentários:

Garivaldino Ferraz disse...

Fui morador, nas décadas de 50/60 do "século passado", nas proximidades do "Arroio" (morava na "Rua Arlindo", em frente ao campo de futebol do Clube Israelita - me parece que era esse o nome - localizado mais ou menos no local onde hoje há um grande prédio de moradia). Morador de Brasília, hoje amanheci com saudades e resolvi procurar o termo "Ilhota" no Google e me deparei com esse excelente projeto. Pouco teria a acrescentar ao teu trabalho, além de dizer que minha infância na favela da Ilhota foi muito bonita. Apesar de mal-afamada, as recordações que tenho da "vila" (naquele tempo era assim que eram chamadas as favelas) não são de violência ou qualquer coisa parecida com a imagem que hoje temos de locais de moradia de pessoas humildes. Havia alguns "bandidos" famosos dos quais já não me lembro os nomes. Unicamente lembro de um "famoso" que, em certo dia, aconselhou a mim e outros meninos (cerca de 10 anos de idade) para que estudássemos e não seguissem seu exemplo, pois sua vida de "bandido famoso" era muito ruim. A bandidagem daquele tempo ainda tinha algum resquício de dignidade. A Ilhota da margem direita do Arroio era limitada pela Av Getúlio Vargas, Praça Garibaldi (a R Olavo Bilac terminava ou começava na R José do Patrocínio), R José do Patrocínio, Rua Arlindo (lindeira ao muro do Colégio Protásio Alves, seguindo até o encontro da José do Patrocínio com a R Sebastião Leão) e Rua 17 de Junho.
Sobre o Arroio, posso dizer que muitos banhos tomei em suas águas, já naquela um pouco poluídas mas, na opinião da garotada da época, perfeitamente utilizáveis para natação. O Arroio servia, também, como divisor de "guerras de pedras" entre os meninos de ambas as margens (não sei mais o motivo das disputas que só terminavam quando algum automóvel era atingido inocentemente e seu proprietário avisava que iria chamar a polícia - naquele tempo a polícia era respeitada).
Sem mais no momento, quero parabeniza-lo pela bela iniciativa de resgatar a imagem e a história do Arroio.
Vou seguir minha busca por algum croqui, mapa, imagem aérea ou o que seja sobre a Ilhota.
Um fraterno abraço.

Luísa Alves disse...

Boa tarde à equipe do blog!

Trabalho para divulgar os eventos da Unisinos (http://www.unisinos.br) e estamos promovendo, juntamente com o Instituto Humanitas (http://www.ihu.unisinos.br/), o XI Simpósio Internacional IHU. Neste ano, o tema será O (Des)Governo Biopolítico da Vida Humana.

Vamos contar com a presença de inúmeros professores da universidades nacionais e internacionais. E como o público do evento é de acadêmicos das áreas de humanas de todo o Brasil, pensamos que seria interessante aos leitores do Habitantes do Arroio.


Tenho mais informações para repassar a vocês, se houver interesse, ok?

Estou à disposição.

luisaalves83@gmail.com

Anônimo disse...

oi meu nome é ademir morei muito anos na antiga caborrocha que era do outro lado do diluvio mas nós as vesez iamos pre ilhota,escondidos de nossos pais pois eles diziam que lá tinha muito marginais e que poderiam nos machucar-mos mas conheci tudo por ali a ilhota ,a antiga arlindo a cai-nágua era muito grande as vilas bons tempos aqueles prabens pelo trabalho de voçês.

Anônimo disse...

oi é eu novamente o ademir gostaria,de saber se alguem tem fotos da rua arlindo tanto faz qual o perimetro,gostaria de lembrar bons tempos meu e.mail é ademir@smc.prefpoa.com.br se alguem puder me envie obrigado.

Anônimo disse...

quem lembra do armazem porta larga, agora é os fundos da zero hora na antiga rua arlindo e o ferro velho do seu felipe quase esquina com a rua marcilio dias.

GM Ferraz disse...

Olá, Ademir que comentou em 23 Maio 2011.
Revendo o blog, encontrei teu comentário dizendo que residistes, quando criança, na antiga "Cabo Rocha".
Também pedistes fotos da região da Rua Arlindo.
Coloquei no Facebook, hoje 3/4/2023, algumas fotos que se encaixam no teu desejo.
Se ainda lembras, gostaria de saber se tens alguma explicação para o nome de um bar-restaurante que havia na "Cabo Rocha", quase no final, cuja denominação, pintada na parede era: "É aqui que o Pato come".
Meu pai costumava frequentar o local e eu nunca entendi o motivo do nome.
Abração.
Garivaldino Ferraz
Brasília / DF

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