segunda-feira, 26 de setembro de 2011
FINOVA UFRGS 2011
O projeto prepara sua nova etapa, a transposição do blog para um portal de acervo de pesquisas sobre a memória ambiental de Porto Alegre.
Portal Memória Ambiental de Porto Alegre
Autor: Cassiano Rocha Kuplich
Co-Autoria: Rafael Victorino Devos e Bianca Brochier
Orientação: Ana Luiza Carvalho da Rocha
Resumo: O trabalho a ser apresentado situa-se no interior do Projeto de Pesquisa Projeto de Pesquisa nº 15113 -- Habitantes do arroio: Estudo de conflitos de uso de águas urbanas, risco, saúde pública e comunidades éticas em Porto Alegre-RS, criado com financiamento CNPq/CT Hidro/CT Saúde, e visa promover o aprofundamento da pesquisa antropológica sobre memória ambiental no mundo urbano contemporâneo a partir da expansão de etnografias hipertextuais nas redes mundiais de computadores. Nesta perspectiva, a pesquisa abarca o desenvolvimento e aprimoramento de novas ferramentas de consulta e gerenciamento do acervo de coleções etnográficas sobre a gestão de águas urbanas em Porto Alegre a partir do blog onde atualmente estão disponibilizados os dados da pesquisa sobre a memória ambiental da bacia do arroio Dilúvio. Produção de um website de internet articulando a produção do BIEV / PPGAS / UFRGS em pesquisa na área ambiental, com recursos audiovisuais. Inicialmente, será o projeto Habitantes do Arroio -- habitantesdoarroio.blogspot.com -- que terá seu conteúdo produzido -- vídeos, textos com diários de pesquisa e narrativas literárias, fotografias, comentários de leitores e outros documentos transpostos de forma experimental para o novo portal, que privilegiará a relação da postagem do dado etnográfico, enquanto referência temporal, com sua posição espacial nos territórios pesquisados, no caso, a bacia hidrográfica do Arroio Dilúvio. O portal é também um ensaio para a transposição desta metodologia de pesquisa para a pesquisa etnográfica hipermídia com memória ambiental em outras cidades brasileiras, como Florianópolis/SC, através de parcerias de pesquisa.
Oficina de Renaturalização e Conservação de Rios e Arroios e Drenagem Urbana
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Moro em cima de umas das nascentes do Dilúvio.
Moro no Bairro Jardim Ypu, na rua Hugo Livi.
Estava olhando o Blog Habitantes do Arroio e olhando um dos mapas ví que umas das nascentes do Dilúvio esta aqui perto de minha casa e inclusive o arroio passa de baixo do meu prédio. Andei olhando melhor no Google Heart e tambem percebi que não é só uma nascente, tem mais umas duas ou três.
O caso do meu prédio é um problema, pois existe uma galeria de esgoto pluvial, um arroio, que passa por baixo do prédio, esta tem uns cinco metros de profundidade. Quando vamos para os fundos do prédio podemos escutar a água correndo. É claro que não deveria ter sido feita nenhuma construção sobre esta galeria, mas mesmo assim foi erguida sobre ela um prédio de três andares. Os primeiros donos dos apartamentos sequer sabiam deste problema, sequer o prédio tinha um habite-se, foi conseguida com a SMOV um habite-se provisório.
O dono da empreitera que construiu o prédio era o mesmo dono da pedreira (aquele buraco horroroso e enorme que se vê quilometros de distancia no Morro Santana), um cara que já foi presidente de um famosissimo clube campeão mundial da nossa cidade. Por causa do fechamento da pedreira ele construiu os prédios com material barato e cheio de irregularidades. O resultado não poderia ser outro, rachaduras em todos os apartamentos, os que ficam sobre a galeria tem as rachaduras maiores, infiltrações, umidade, o chão inclusive afunda. Não podemos processar ninguem, pois a empreitera já deu baixa a muito tempo, não existe para a Receita Federal.
Acredito que a nascente seja num terreno aqui perto na Rua Natho Henn. Acredito que tenha outra nascente na praça Marcos Rubim. Atrás do meu prédio tem uma vila que se desenvolveu de uns 10 anos pra cá, tinha um corregosinho, hoje virou esgoto a céu aberto e mau cheiro que exala é horroroso. Os moradores do beco reclamam e querem a canalização do corrego, acredito que muitos dos esgotos destas casas estão irregulares Tem outro corrego ao sul do condominio que tambem virou esgoto. Todos eles desembocam no Dilúvio.
A prefeitura pra variar empurra com a barriga, as vilas crescem irregularmente e estão avançando para a encosta do morro, muitos condominios de classe média estão sendo construidos por aqui, o bairro esta crescendo vertiginósamente. Se a prefeitura não der conta do recado agora, vamos ter problemas sérios no futuro. Sem falar que vi pela internet um projeto de valorização (devia se chamar de projeto de enfeiamento) da pedreira que quer transformar o espaço num parque. Mas estamos perto de uma area (area do campus da UFRGS) que tambem tem um projeto de preservação ambiental devido as varias especies que habitam o Morro. Prefiro a area de preservação, pois adoro os animais que vejo por aqui, me disseram que tem até macaco.
Espero que tenha contribuido com vocês de alguma forma e se quizerem ajuda para o trabalho de vocês basta entrar em contato, por este E-mail mesmo. Posso até mostrar a galeria.
Fiz um mapinha com o que suponho ser o trajetos dos arroios que nascem aqui no Morro Santana. Não sei se os trajetos estão certos pois eles passam por um matagal muito fechado e por algumas vilas perigosas. Me disseram que esta região era um pantano.
Adriana Sati M. Tanaka
sábado, 12 de março de 2011
moradora
Descobri este blog e espaço do leitor hoje.
Há anos eu pedalo pelas ruas, avenidas e estradas da cidade e do Estado.
Convivemos com a alta infestação de insetos no calor, como as baratas e os pernilongos. Moramos num apartamento térreo e visualizo boa parte do arroio de minha janela da sala e da cozinha! Uma ocasião observei um morador de rua, com clara deficiência mental que munido de um copinho plástico serviu-se e tomou da água do arroio. Não posso dizer que não agi, pois descobri telefones de assistência social da prefeitura, porém ele me explicaram que não teriam como obrigar este homem a sair dali, pois ele também colocava fogo em papel de noite. sendo que isso me deixava bastante apreensiva quanto a enormidade de fios elétricos, presentes ali na margem do arroio.
Muitos moradores que coneço de vista e mesmo os de meu condomínio jogam lixo "nas floreiras", ou um dia foram feitas para serem! Sou sensível aos sofrimentos dos animais e já resgatei um gatinho jogado numa sacola e o doei a um vizinho. graças a deus! Dia destes observei um pequeno cão no talude do arroio e cuidei dela por uns dois dias, após isso a retirei de lá e adotei-a.
Em uma ocasiáo participei de um seminário oferecido pelo CREA que fica aqui ao lado sobre "'Agua" (desculpe não me recordo de mais detalhes). participei diversas vezes de reuniões sobre discutir as futuras ciclovias da cidade em diversas oportunidades, na Câmara, no Fórum etc estou sabendo que este ano ainda com apoio financeiro da rede zaffari/bourbon a ciclovia da ipiranga sairá!
Porém, como já sofri um trágico acidente/atropelamento de bicicleta na avenida ipiranga, onde um coletivo me atingiu quebrando meu braço, sem sequer me socorrer ou parar!
Sou contra a construção da ciclovia apesar de utilizar-me como meio de transporte da bicicleta, pois não gostaria de ver serem tiradas árvores e imagino que o solo das margens do arroio não comportem materiais externos para piso da ciclovia?! soube também que a aprovação da ciclovia ipiranga depende ainda de um laudo Ambiental!
Confirmam isso?
Att
Marly
ARROIO DILÚVIO - Mapa dos locais pesquisados em Porto Alegre - clique nos ícones para ver
Visualizar Videos do Projeto em um mapa maior